sexta-feira, 17 de outubro de 2008

Mas a sala rodopia e a pele treme, sim, há. 
Existe a física quântica, existe sim.
Nossas bocas se encontraram na lata de cerveja, sim.
E sou muitas, sou uma, sou aquela.
E há que se respeitar.
E quero ver dormir com um barulho desses.
É movimento, ritmo, há pulsação sim.
E não estou falando de você, nem de mim, nem de ninguém.
E não venha me decifrar pois vou te devorar.
Com a língua, com o gesto, com o acaso. 
Com o que permeia, impesteia, promete.
Há o trago de afago, tela de proteção golpe de realidade.
Nessa noite há arte e amor até mais tarde.
Ele veio me falar de desejo e prazer, e entrego o corpo à câmera. Ele fala de lado A e lado B.
Aflora. E fala de shuffle, e é fantástico. É realmente incrível que com mil possibilidades, o shuffle surpreenda por não se saber o que será visitado.
E me entrego, sim.
A dor e a delícia. 
À dor e à delícia.
Há dor e há delícia. 

Um comentário:

Anônimo disse...

Senti dores, senti a sua delicia