terça-feira, 14 de outubro de 2008

de quando te (re)conheci ou porque Caótica Ana é mais do que simplesmente um filme para mim







Ontem quando te abracei na rua eu vi que o pedestre do pé no asfalto parou. Amar é algo assim como a eternidade.
Eu vivo plena, entre poemas e cebolas, mesmo que me veja assim chorando. Eu sei que você não vai entender pois ama seco quase sem suor, sem lágrima, sem sal algum. 
Eu te disse também ontem que agora eu era uma mulher sem dentes, e é verdade, eu acreditava na força da dentadura mas hoje sei que sobrevivo de sopa.
Eu não sei qual palavra usar pra dizer que sinto tua falta. 
Eu não sei como dizer que sou fênix sem dono e que ontem quando te abracei naquela esquina, na verdade eu já tinha ido. 
Aquele tempo não passa nunca. E o pedestre permanece ali, in-visível aos olhos.
 

 

5 comentários:

juliana c disse...

senti que acabo de ler um filme. achei tão lindo.

Anônimo disse...

Louca pra ver o famoso filme...
bjinhos

Heloisa disse...

Amiga, eu vi.
Sinto-me tão esquizofrência.
Foda.
Bjs Helô

Anônimo disse...

Este filme eu também sei assistir!

Ya Oliveira disse...

Tan, assiti por ser uma indicação sua. Sou devota a todas as suas indicações. Adimiro sua arte. Confesso que me encontrei neste filme.